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quinta-feira, 28 de abril de 2011

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Passeio as fortalezas. Turmas 302, 301,202 e 201

Fortalezas da Ilha de Santa Catarina




Pra começar: Santa Catarina é o nome do Estado, mas também de uma ilha que já se chamou em algum passado Ilha dos Patos. A cidade onde a ilha fica é Florianópolis. Que tem também uma porção continental, com bairros como Estreito e Coqueiros.

Nada disso vem ao caso.

As fortalezas foram construídas a mando de Portugal no século 18 (não me curvo mais aos números romanos). Evidentemente a construção teve a ver com as disputas entre as coroas portuguesa e espanhola. Três foram restauradas a partir do fim dos anos 80 (do século 20). São elas: Santa Cruz (na Ilha de Anhatomirim), São José da Ponta Grossa (na própria Ilha de Santa Catarina, na chamada Praia do Forte, que fica perto da Daniela e à qual se chega passando por Jurerê) e, por último (ou antes, se refizermos o círculo começando em outro ponto), Santo Antônio (na Ilha de Ratones Grande). O nome que sempre aparece como gestor-mor da construção (entre 1738 e 1744) é o do Brigadeiro José da Silva Paes.

Muitos nomes, algumas datas. Duas ilhas além da de Santa Catarina.

Anhatomirim: em tupi-guarani, significa algo como pequena toca do diabo. Vá saber o motivo. Existem várias especulações. Pode ter servido como cemitério indígena, é provável. Foi lá também que aconteceram fuzilamentos no período inicial da República, durante a repressão à Revolução Federalista (século 19, por volta de 1894).

Ratones: a palavra é o plural de rato em espanhol. Explicações diversas também. O batismo poderia ter sido feito por Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, explorador do século 16. O formato das ilhas (há também a de Ratones Pequena), visto da Ilha de Anhatomirim (foto ao lado), remete aos roedores mesmo, com boa vontade do observador.

A visita a São José da Ponta Grossa se faz por terra. De ônibus, serve a linha Jurerê. De carro, dá pra estacionar bastante perto da construção defensiva.

Anhatomirim e Ratones, a menos que se use algum instrumento de vôo (motorizado ou não) e se conte com muita destreza no pouso, são acessíveis apenas via mar. Existem várias empresas em Floripa que oferecem passeios até elas, nas chamadas escunas. Vale pesquisar preços, trilha sonora, liberdade de horário etc. Uma opção alternativa é contratar um barco de pesca em Governador Celso Ramos (município que fica no continente, uma pesquisa rápida resolve a localização). Desse jeito é possível fazer o próprio roteiro e ter tempo de sentir o ambiente e as construções. Sugiro escolher dias de semana, fora de temporada. A fruição vai ser muito mais tranquila e contemplativa. Até piqueniques são possíveis. Ou um banho de mar na praia pequena que Anhatomirim oferece como dádiva nada malévola. A paisagem é linda.

Em Ratones Grande, além de visitar a fortaleza de Santo Antônio é possível, conversando com os responsáveis, fazer uma trilha que atravessa a ilha. Passado nas paredes e presente nas árvores e na bicharada.

Voltando à história: a construção das três fortalezas foi articulada. Compunham um sistema de triangulação de fogos. Canhões apontados para um ponto convergente protegiam a barra norte da entrada de embarcações inimigas. Versões colocam dúvidas sobre a eficácia do sistema devido à suposta baixa potência de tiro dos canhões. Deixada de lado essa questão, a imagem do quartel da tropa imponente de Santa Cruz e das baterias perfiladas devia parecer intimidadora vista de uma luneta.

































































Um pouco da história de Manoel Philippi


Manoel Philippi nasceu em teresópolis, no dia 25 de agosto de 1869 e faleceu no dia 29 de janeiro de 1934, seus pais eram Jakob Philippi e Maria Rozar, ambos se localizaram em São pedro de Alcântaria. A casa onde Manoel Philippi morava era uma loja comercial (conhecida hoje como casarão), onde seu pai comprava os produtos de Florianópolis e os vendia para os colonos. Quando Jakob encerrou seus serviços da loja, Manoel Philippi passou a comandá-la, tornando-a uma loja especificada.


Ele se tornou uma pessoa de grande influência, inclusive na política, obtendo muitos favores do Governo. Constituiu a primeira moradia em estilo moderno rompendo com a tradição da casa dos colonos, foi o primeiro morador de Vargem Grande a adquirir um automóvel e um caminhão. Casou-se com Izabel Michel. Tebe 10 filhos: Orlando, Pedro, Jair, Dorvalino, Arlindo, Bernadete, Norma, Valmira, Ernestina e Manoel que se tornou um padre católico.



Comprou uma casa, que adaptou como escola constituída por carteiras, cadeiras e tudo mais que seria necessário. Comprou também uma moradia para o professor. Foi membro dodiretório municipal do partido republicano, conselheiro municipal em quatro gestões.



Foi presidente do conselho da referida escola até sua morte. Manoel Philippi foi uma pessoa muito importante para a comunidade de vargem Grande, colaborou muito para o seu crescimento.



Foi ele que iniciou o projeto educacional, protestou por muitos favores as pessoas desta comunidade. Sofreu e lutou por toda a vida, juntamente com o nosso povo em busca de melhores condições de vida. É uma pessoa que ficou e ficará marcada em nossa história, uma pessoa que jamais será esquecida, pois foi Manoel Philippi que se dedicou com humildade, força de vontade e deixando assim seu exemplo, um exemplo que devemos seguir com muito orgulho.